Caralho! Quantas noites altamente chapantes! Nível alcoólico de se perder as forças, perder o raciocínio e não ficar totalmente idiota e burro – segurando a onda. Pois bem, isso não é tudo. Bologas incessantes ocorreram, outras noites de total embriaguez é coisa corriqueira. Alucinações alcoólicas. História ou estórias talvez exageradas fossem fato. Mas não me lembro de tudo ao certo. Que jeito estranho de dizer que comeu uma mulher feia! Não somente feia, mas a mulher mais feia da vizinhança, mais feia da rua, mais feia da cidade inteira! Que horror! Quanta exclamação! Isso pra alguns seria um absurdo, pra outros impossível. Vem cá, tu já comeu uma mulher feia que eu sei! Não mente pra mim. Vou te contar a minha. Foi mais ou menos assim: Estava eu em mais um dia fudido por causa do trabalho – que na época era extremamente chato – chefe um ogro – estressado como um bode – cheguei a minha casa morto, cansado, fatigado como uma úlcera. Com este estado mental deplorável fiz o que é de praxe beber em um boteco qualquer. E chegando lá, ficando bêbado, horário de praticamente ninguém no bar, exceto eu e a mulher mais horrível da cidade. No começo não estava nem aí pra ela. Mas ficando bêbado um jargão popular nesses momentos é verdadeiro: “não existe mulher feia você que bebeu pouco”. Cansado, bêbado e fudido dá nisso: comer a única mulher que está no bar. Dei o azar de ser a mais feia da cidade. Pra ti entender que a situação é escabrosa vou lhe descrever como era esse ser humano lastimável. Começar de cima pra baixo. Seus cabelos eram tingidos de uma cor que não tem nada haver com a pigmentação da pele. Eram ressacados como um deserto. Seu rosto tinha nada haver com a cara – com a cara de ninguém de tão horrível. Sem mencionar as ideias inúteis e infantis, ainda tinha um cheiro de cigarro – Derby azul. Seus lábios não eram de mel. Sua pança era envergada, cintura de pneus, ela tinha uma coxa, joelho e outra coxa, até os pés era de dar nojo. Mas o efeito da cachaça era maior. A comi de quatro pra não ver o rosto. E ela ainda me pediu uns tapas na bunda.
“A mulher mais horrível da cidade”
Publicado: 23 de maio de 2013 por Professor Arguinha em Contos e/ou poemasTags:#mulherfeia, #trepada
Anúncios
comentários
kkkkkkkkkkkkk
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, que disgraça e essa
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Xarles eu acho que o xarlinhos pegou a mulher mais horrivel do Brasil e ganhou de vc…kkkkkkk
Parabéns por não broxar.